A flor que eu mais amava
Há muito emurcheceu
Meu sonho de ilusões!
Como essa flor, já feneceu
Meu coração, coitado
Em plena nostalgia
Só vive da saudade!
Jamais terá
Momentos de alegria!
Oh! Deus porque fizeste
O mundo tão cruel?
Que a uns, só dás venturas
E a outros muito fel?
Mas, deste sofrimento!
Em que minha alma
Vive em plena dor
Talvez, que volte um dia
Meu grande e divinal amor!
Venturas mil
Eu gozarei então
Sossegará meu triste coração!
E a vida que para mim
Só tinha dissabores
Será um paraíso de
Eterno fulgores!
Vivendo de esperanças
Sem ter uma ventura!
Tal qual só mais um Farrapo
Na rua da amargura
A vida é mesmo assim!
Havemos de levar a cruz
Tal qual a
Conduziu com fé, Jesus!
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